Digitalização aprimora a gestão de saúde, cria novas indústrias, reduz custos e melhora a pesquisa
É incrível como a evolução muitas vezes ocorre em meio a períodos difíceis da humanidade. A necessidade de sobrevivência, como o vivido desde 2019 com o Covid-19, fez com que desenvolvimentos que levariam mais de 10 anos para se concretizar, fossem lançados em alguns meses. Foi aí que entraram em cena as tecnologias voltadas à saúde e bem-estar.
Medicina de precisão, cibersegurança e inteligência artificial passaram a integrar o vocabulário de pesquisadores ligados às ciências da vida. Por outro lado, empresas implementadoras de soluções tecnológicas, como a NTT DATA Business Solutions, aprimoraram seus serviços voltados para a saúde. “Aqui, esta área conta com um ecossistema sólido composto por profissionais alocados em mais de 26 países, inclusive no Brasil, que trabalham com instituições de saúde, desde startups e deep techs, até grandes corporações”, conta o gestor comercial responsável pelo escritório da NTT DATA na região Centro-Oeste / Norte e Nordeste, Adalberto Silva Jr.
A inovação na área de saúde, se tornou primordial para o desenvolvimento e implementação de soluções especializadas na indústria de healthcare. “Tudo isso passa pela digitalização dos processos de hospitais, clínicas e farmacêuticas. O estudo de dados de diagnósticos e perfis genéticos de pacientes contribuem para um tratamento mais assertivo. Já a proteção de dados de pacientes e das organizações de saúde, além, é claro, do uso de machine learning e inteligência artificial são essenciais para essa aceleração e segurança”, destaca Adalberto.
Inovação à serviço da vida
O gestor comercial da NTT DATA afirma ainda que é primordial entender que o conceito de saúde não é apenas a ausência de doenças ou enfermidades. “Apesar dos holofotes estarem focados nos hospitais nos últimos tempos, quando falamos em ciências da vida, ou em inglês, life science, englobamos as pesquisas da indústria química, farmacêutica e de alimentação. São eles que recebem a maior parte dos investimentos da iniciativa privada”, afirma.
Outros setores que se posicionam com força e atraem novos investimentos são a biotecnologia e biofarmacêutica, que movimentam cerca de US$ 18 bilhões por ano no Brasil, de acordo com os números do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos – SINDUSFARMA. Globalmente, esse mercado é avaliado em US$ 449 bilhões em 2019, segundo dados da “Polaris Market Research”, que prevê uma expansão para US$ 721 bilhões até 2025. “A necessidade empírica dessas indústrias de automatizar seus processos e acelerar o tempo de lançamento de novos tratamentos, além de reduzir custos, abre as portas para a inovação. Tecnologias previstas para serem implementadas em 10 anos, são adotadas imediatamente, num novo ritmo, graças à tecnologia”, completa Adalberto Silva Jr.
Ele ainda complementa que “essa sinergia atende aos novos parâmetros e abordagens científicas e da indústria, mas quem sai ganhando mesmo é o paciente, que encontra um atendimento de maior qualidade e com menor custo.”