Alimentação contribui para melhor qualidade de vida e longevidade

Juliana Gabriel, da TRIBU Saúde, mostra como alimentação equilibrada e qualidade de vida podem levar à longevidade com saúde e sem reposição hormonal exagerada

A produção hormonal diminui naturalmente após os 40/50 anos de idade e muitas vezes o uso de hormônios é visto como solução antienvelhecimento, mas não é simples assim. Usar hormônios sem que os mesmos estejam faltando — a chamada “modulação hormonal”, com o objetivo de reestabelecer os níveis hormonais da juventude — não só não é indicado como pode trazer riscos à saúde.

Mesmo para aqueles que têm deficiências hormonais comprovadas, situação em que a reposição hormonal é indicada, vemos que a reposição sozinha muitas vezes não produz os benefícios esperados, porque o estilo de vida contribui muito com os resultados.

O sedentarismo, a obesidade, a má qualidade da alimentação, o excesso no consumo de álcool e cigarros, o uso de drogas e vários outros medicamentos contribuem para pouca ou nenhuma mudança na saúde física e mental.

Segundo a médica endocrinologista Juliana Gabriel, “a reposição deve ser feita de forma individualizada, séria e criteriosa. Se, por um lado, existe o benefício da reposição, por outro o uso indiscriminado e exagerado pode trazer sérios prejuízos à saúde.”

E acrescenta: “o envelhecimento tem sido objeto de inúmeros estudos científicos e, recentemente, ao invés de estudar as causas, cientistas decidiram entender por que algumas pessoas vivem mais de cem anos. Tomaram por base as cinco regiões do mundo onde há mais centenários: as blue zones (“zonas azuis”) — Loma Linda (EUA), Nicoya (Costa Rica), Sardenha (Itália), Icaria (Grécia) e Okinawa (Japão) — e perceberam que os fatores determinantes da longevidade são 20% genéticos e 80% relacionados à qualidade de vida e ao ambiente. Nesses locais, as pessoas eram mais ativas e se relacionavam enquanto comunidade, tinham uma alimentação equilibrada e saudável, cultivavam a fé ou algum propósito de vida e sabiam como gerir o estresse. Ou seja, a longevidade está ligada à alimentação, à saúde física e mental e à qualidade de vida”.

A vontade de fazer uma medicina diferente, que proporcione o bem estar das pessoas, foi o que determinou a criação da TRIBU (acrônimo de TRansformação através da metodologia Interdisciplinar de Base Unificada), uma plataforma de atendimento online, formada por uma equipe médica multiprofissional, com abordagem humanizada e soluções individualizadas. Olhando para o ser humano como um todo, não apenas olhando a doença ou problema, aprofundando-se nas questões, com tempo para estudar melhor cada caso. “A multidisciplinaridade é importante nesse processo. Justamente por termos o ser humano como centro, precisamos olhar para todos os aspectos do ser: corpo, mente, emoções. Por isso, cuidar do corpo requer não apenas os cuidados médicos, mas também a alimentação, a prática de exercícios e um sono de qualidade. Cuidar da mente e das emoções é o combustível para um corpo saudável. E nada melhor do que termos diferentes profissionais, com diferentes olhares, para ajudar nas diferentes esferas”, destaca Juliana.

Para isso, Juliana trouxe o olhar de outras áreas da saúde, como nutrição e psicologia. Com a união dessas disciplinas e associando ao protagonismo do paciente é possível, por meio da educação em saúde, criar uma transformação verdadeira e a resolução do problema, com cuidado integral e longitudinal.

A TRIBU tem dois pilares principais: a Tribu Saúde é para qualquer pessoa que queira cuidar mais da sua própria saúde. A Tribu Educação é para profissionais de saúde que desejem se capacitar e aprimorar em temas específicos, através de cursos, palestras e workshops.

Mas existem alguns pilares que Juliana Gabriel considera como valores estruturais da TRIBU: o olhar integral sobre o ser humano (corpo, mente, natureza); o acolhimento e a conexão; o compromisso com a ética e a ciência e também uma pegada social (cursos falam sobre transgeneridade, veganismo, diversidade).

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