“Amores não Compartilhados, Sabores Roubados!”, acaba de ser lançado pelo jornalista e professor Wagner Sturion, um livro para ler e ouvir.
No livro, o autor traz uma narrativa sobre relações que deram certo até um determinado momento, mas que encontraram o fantasma da instabilidade, da descoberta de um outro lado recluso, escondido, disfarçado por quem um dia ofereceu seu abraço.
De leitura rápida em seus capítulos e curtos de serem ouvido, com a média de 3 minutos, a ideia do livro é provocar reflexões a respeito de relacionamentos pessoais e profissionais, tóxicos e abusivos, praticados em uma sociedade que há séculos luta por um mundo mais justo, entretanto, continua a assistir o constrangimento e a humilhação de parte dos seus integrantes. São episódios que não acontecem somente entre quatro paredes, e, sim, no trânsito, no escritório, na rua, na academia, no jardim, enfim, nos lugares em que o exercício do poder sobre os mais fracos possibilita formas de agressões disfarçadas ou explícitas, sejam elas por meio de palavras ou de atitudes.
Em relação à escolha do tema, Sturion disse que percebeu os movimentos causados pela pandemia nos relacionamentos. Alguns casais se aproximaram mais. Outros, simplesmente, se separaram, aparentemente, do nada, depois de anos de casamento. “O isolamento, de repente, individualizou os sentimentos. O aumento da violência doméstica e dos abusos são facilmente identificados em sistemas de buscas da internet, onde se pode encontrar estudos, pesquisas, matérias e artigos sobre o tema”, avalia. E algumas pessoas passaram a brigar, gerando tensões avassaladoras nas relações, aumentando os índices de abusos. “Como havia lançado um livro de mensagens, falando de amor próprio, senti a necessidade de questionar esse nosso amor e também aquele que oferecemos ao próximo. Comecei a pensar a respeito das coisas que já havia passado, ouvido e vivenciado, sobre o quanto os abusos são imperceptíveis, às vezes, no dia a dia, e o quanto são crescentes dentro dessa invisibilidade inicial. Assim nasceu a inspiração da primeira história, que gira em torno do abandono”, conta.
O autor comenta que quis escrever uma obra que trouxesse reflexões verdadeiras, para provocar mesmo ações e reações: “Não é pra ser algo agressivo ao leitor, pelo contrário, são histórias que interrogam sem exigir conclusões definitivas ou imediatas. Pensemos agora, depois, ou nunca mais, sobre os episódios que leremos e ouviremos no livro, mas é importante frisarmos que ninguém está isento de relacionamentos desse tipo. O que o livro pretende nos mostrar é que não estamos sozinhos em nossas dores e que podemos, sim, tratá-las.”
“Amores não compartilhados, sabores roubados!”, o audiolivro está com o conteúdo completo aberto no Spotify e em outras plataformas de áudio, bastando procurar pelo título. Para aqueles que quiserem ler e ouvir as narrações, a versão em PDF está disponível na Amazon, com 231 páginas.